Sal, topázio e mercúrio

Autora: Michelle C. Buss
Ilustrador: Leonardo Mathias
Páginas: 144 p.
Formato: 14cm x 21cm
ISBN: 978-85-8297-220-5
Editora: Patuá

Sinopse: "Sal, topázio e mercúrio" (Editora Patuá, 2015), é o segundo livro de poemas de Michelle C. Buss. Este livro é marcado pela estética das ruas e estradas. Tanto do andar do sujeito no mundo de concreto, ferro e gente só, quanto do andar deste mesmo sujeito na dimensão dos astros, sonhos e sentimentos: três velhos moradores do estro da autora. Em "Sal, topázio e mercúrio" encontramos ebulições de sentimentos, um pedaço do cosmo, o universo que permeia a autora e se confunde com o seu próprio, transmutados em poema. É a jornada de uma alquimia interior que se revela poesia.

Sal, Topázio e Mercúrio é um livro de poemas, onde contém 4 capítulos, contendo de 4 a 6 poemas por capítulo, do qual eu amei, claro, já havia muito tempo em que não lia poemas, deixando os meus livros de lado, juntando uma poera rs. Até fazer a parceria com a Michelle, e descobrir novamente o que estava perdendo deixando de ler poemas, gostei do livro dela, tem poemas interessantes, e muito bons, sem dúvida.

Não faça nada impensado ou muito pensado. Faça com o coração.

Sem falar dos títulos, nesses poemas ela fala sobre "como fogo de escorpião queima no céu",
"Perspectiva", "És Tango", "Rememorias", "Memorias de um tempo que não volta mais " , "Anagramas de um escorpião" entre outros, ainda estou lendo o final, mas não me contive em já ir fazendo a resenha haha, por que falar de poema é assim, contar apenas por cima, dar uma pincelada só, por que se falarmos de um em um, não teria graça vocês lerem, não é mesmo?
O bom é despertar o interesse e a curiosidade de vocês, para lerem e apreciarem ele,assim como eu.  Deixarei abaixo um poema do livro, espero que gostem, pois ainda não sei falar ao certo sobre poemas :/ :)


Diálogos 

Tem vezes que a solidão me pega de jeito, me assusta 
e aperta o peito. 
Mas aí eu abro a porta e a deixo entrar. 
Sorrio para solidão, beijo seu rosto e descubro em mim
 uma plenitude, um silêncio gentil que só quando estou 
com ela, longe de tudo que me cerca, eu poderia achar.
 Aí, travessa ela me revela que estar sozinho não é estar só.


2 Comentários

  1. Kely, que bom que estás gostando do livro e que ele está redespertando em ti o interesse pela poesia. E poesia é isso mesmo: vivência. Viver a poesia e deixar que ela faça sua magia em nós. Obrigada pelo carinho e atenção <3

    ResponderExcluir